A Agência Angola Press, abreviadamente designada por ANGOP, que nos termos da lei é uma empresa pública de notícias é uma das principais agências de notícias do mundo lusófono, competindo, neste sector, com a Lusa, do Estado português.
Nos 50 anos de independência angolana a Angop alimentou sempre o país e o mundo português com informação de qualidade, em tempo real e com consistência. Nestes anos todos ela cumpriu o seu trabalho de um órgão que alimenta os outros órgãos, sejam eles nacionais ou estrangeiros.
Todos os dias, nos mais variados serviços noticiosos radiofónicos, televisivos e nos jornais, o nome da Angop esteve sempre presente, fruto da qualidade do serviço público que desenvolve.
Este facto revelava, de facto, o papel “publico” do órgão. – produzir e fazer com que os demais órgãos se socorram ao que produziu e reproduzam para o publico interessado. É, na verdade, uma verdadeira acção de um órgão público como a Angop.
No entanto, segundo constatações do portal “O Protagonista” há algum tempo que a única agência de noticias do Estado e, por conseguinte, paga com o dinheiro de todos, codificou os seus textos, não permitindo que cidadãos interessados em recorrer ao órgão para copiar um texto e dar utilidade informativo ou de estudo, a depender do caso, não conseguem, pois os textos, surpreendentemente passaram a ser uma propriedade privada da agência.
Para compreender a atitude da Angop o Protagonista fez uma breve busca e percebeu que a Angop passa a ser a única agência pública que tem este sistema de tratar informação públic de uso exclusivo, dificultando investigadores e jornalistas que queiram usar este ou aquele texto, o que, na prática, reduz o numero de cidadãos que, hoje, tenham a Angop como uma fonte de informação e útil para os outros órgãos.
A Lusa, por exemplo, uma agência pública de notícia tem os textos disponíveis para qualquer cidadão do mundo que queira copiar e fazer o seu trabalho jornalístico ou académico.
As motivações da Ango são desconhecidas. Porém, sabe-se que, a atitude contribui no pouco recurso ao órgão por parte dos cidadãos, pois, são obrigados a fazer fotos ou a transcrever os textos, o que, na pratica, é impraticável!