Respondendo a perguntas do “o protagonista” uma fonte digna de crédito ligada ao Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos considerou a notícia avançada por um portal nacional e retomada em várias páginas e, consequentemente, partilhada noutras redes um mero boato e trabalho mal conseguido por parte de quem o fez.
“É mais um daqueles boatos que todos os dias vemos espalhados nas redes sociais, onde infelizmente cada um pega no seu computador ou telemóvel e escreve o que ouviu num bar, sem o mínimo de profissionalismo nem mesmo ética”, disse.
Justificou o seu posicionamento dizendo que “a nível do ministério da justiça e dos direitos humanos não temos processo-crime contra o visado. Aliás, referiu, não somos nós que abrimos pocessos que culminam com detenções. Há, sim, um processo inspetivo orientado pelo ministro, mas que não pode ser o motivo da detenção.
Na notícia primária o articulista diz que o notário titular do Cartório Notarial de Viana, Sala Fumuassuca Mário — envolvido no caso das falsificações de escrituras públicas que permitiram à ex-miss Angola Giovana Pinto Leite apropriar-se de 20 apartamentos em Talatona — foi detido, neste sábado, 30, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, quando tentava embarcar para Lisboa, Portugal.
No entanto, o portal “o Protagonista” procurou ouvir fonte familiar que, sob anonimato, desmentiu a informação da detenção, considerando uma manobra de influenciar as autoridades para prejudicar o jovem notário.
Por outro lado, disse, o Salas foi interpelado por agentes do SME que informaram que sobre ele pesava uma interdição de saída do país, no âmbito do processo de inspecção que corre seus tramites na inspecção do ministério, sendo que momentos depois ele regressou a casa.
“É vergonhoso que alguém que se diz jornalista não saiba diferenciar uma interpelação de detenção. A não ser que foi pago para denegrir o jovem que, com esforço próprio estudou e chegou onde está hoje”, lamentou, com a voz tremula, por se mostrar agastada com o corrido.
O notário está a ser envolvido num processo intentado pelas sociedades comerciais Camomila – Sociedade Imobiliária, S.A., Vista Lar – Sociedade Imobiliária, S.A., e Azul Marinho – Sociedade Imobiliária, S.A, que se queixam contra Giovana Ferreira Pinto Leite, que já foi Miss Angola, que foi a julgamento na segunda secção da sala do civil do tribunal da comarca de Luanda, em que, segundo a sentença, a jovem Giovana Ferreira ganhou a causa, porque a Juíza de Direito, Neide Sebastião assim decidiu, no dia 14 de Janeiro de 2025.
