Governador do Uíge está em Luanda há três semanas e província fica sem comemorações do dia da paz

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Os habitantes da Província do Uíge ouvidos pelo “O Protagonista” mostram-se agastados com a postura de “deixa andar” adoptada pelo Governador Provincial, José Carvalho da Rocha que, segundo avançam, há muito faz de conta que governa aquela parcela do território nacional.

A par da pálida imagem da cidade, que, pela negativa, supera a imagem dos anos 2000, antes e logo após ao alcance da paz, a província sob batuta do actual governador deixa muito a desejar e o cenário caótico e monotono tem sido o principal motivo para que os jovens abandonem as terras do bago vermelho e os que resistem ficam lá só ao longo da semana e no fim de semana partem para Luanda, Bengo ou mesmo Kuanza Norte a procurar de ambiente próprio para seres humanos.

“depois da morte do Rascova isto aqui se parece com uma simples fazenda. Tudo morto, sem vida, tudo parado, não se realiza nada, cheira lixo e desespero das pessoas que encontras em cada canto onde estiveres. O Governador José Carvalho da Rocha não sabe o que fazer com a província. Não tem programa de governação”, relata o jovem Matondo Pedro, visivelmente, desolado com a situação.

Com as ruas que clamam por limpeza, sinalização vertifical ou horizontal inexistentes em quase toda a cidade, asfalto que se parece com terra batida, prédios que clamam por pintura, a cidade do Uíge que outrora já foi considerada a melhor do norte de Angola, a par de Luanda, transformou-se num “bairro” sem ares de uma vida de facto, onde abundam os moto-taxistas, a escuridão, lixo e “retomada” pelos irmãos da República Democrática do Congo.

Para piorar a situação, os habitantes acusam o governador de não se importar com a cidade e seus habitantes porque, como afirmam, o facto dele não ser natural do Uíge faz dele um mero habitante que, como governante nada mais faz do que se beneficiar da escolta policial e namorar com aquelas que têm nele interesses pessoais.

Sinal disto, relatam, José Carvalho da Rocha, saiu da província há pouco mais de três semanas, situação que motivou a que no dia 4 de Abril, dia da paz e da reconciliação nacional passasse sem haver acto provincial, a semelhança das demais províncias de Angola, incluindo as novas.

“Isto está mal. Muito mal. A forma desprezível, o deixa andar com que o Governador trata a cidade e a nós próprios deixa muito a desejar. Não se compreende como é que províncias novas, recentemente criadas, no âmbito da divisão política administrativa, realizam actos provinciais, com ou sem dinheiro, na rua ou numa igreja, e o Uíge, uma das maiores províncias do Norte de Angola, não se realizou absolutamente nada! É intrigante, de deitar lagrimas, mas, fim ao cabo, as lágrimas secam e você não encontra respostas”, lamentou uma jovem estudante de direito que solicitou anonimato.

Para terminar, fez saber que o governador, para além de não se dignar com o básico dos nativos e residentes do Uíge, olha e encara todos como analfabetos e que não sabem fazer nada, para além do comércio informal. “para ter uma ideia de como o governador nos trata, ele foi a Luanda há três semans ou mais, deixou um dos Vices a lhe substituir, mas não lhe confiou a missão de realizar um acto. Ele entende que vice nenhum tem capacidades para o efeito. É muito triste.

É assim que nem os projectos deixados por Luther Rascova ele conseguiu concluir. Até tinta de comprar e prosseguir com a pintura dos prédios o homem cpnseguiu” declarou a estudante. Importa referir que a gestão de Manuel da Rcha tem sido muito contestada, naão apenas por quem vive naquela localidade, mas também aqueles que, mesmo a distancia, acompanham o estado da província onde só se vive com o que o governante encontrou e não acrescido a isto o que foi criado por ele, daí que os pedidos públicos e em sectores restritos em relação a sua exoneração, por partde do titular do poder executivo sobem de tom, numa altura em que se aproxima alterações no aparelho governativo.

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