O Procurador geral da república, general Hélder Fernando Pitta Gróz, disse, na tarde desta terça-feira, 29, no Zaire, em entrevista à imprensa, que a Procuradoria geral da República, em todo o país, tem feito a sua parte, em relação a problemática do contrabando de combustíveis, que assumiu proporções alarmantes.
o responsável disse, com recurso a números, que nos últimos dois anos a PGR remeteu à juízo 311 processos, que aguardam julgamento nos tribunais. “temos feito a nossa parte. O problema é que nós preferimos não divulgar os nomes dos envolvidos e esperar que sejam os tribunais a fazer isto depois de jukgados e condenados”, referiu o responsável.
Os pronunciamentos do PGR surgem como resposta, segundo analistas que acompanham o assunto, das críticas que certos sectores fazem aos órgãos judiciais em relação ao problema, meses depois de o Ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República ter dito que o contrabando de combustíveis contava com figuras de proa da política nacional, nomeadamente, Deputados, Governadores, Generais e Comissáios da Polícia Nacional e das FAA, o que, segundo o dirigente complica a actividade do Estado em controlar isto…