Horácio dos Reis volta a ser “assassinado”

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Por: Vasco da Gama – Jornalista

Um portal cujo gestor não se identifica, pelo menos se visto no texto amplamente partilhado nas redes sociais, denominado por “Sem Censura” publicou uma matéria que, a meu ver, atenta contra tudo e todos! Atenta contra o bom nome, a honra e dignidade dos visados, Horácio dos Reis e sua colega de Rádio, a Maria Luanda. Mas, mais do que isto, o texto atenta contra todos os jornalistas.

Dito da melhor forma: – atenta contra os bons jornalistas, embora, nos dias de hoje, estes sejam a minoria, e pior ainda quando se trata de jornalistas que, mesmo certificados ou credenciados pela Comissão da Carteira e ética, associados ao Sindicato dos Jornalistas Angolanos e a funcionar nos marcos do consentimento da ERCA e do órgão administrativo responsável pela legalidade do funcionamento dos mesmos, só servem ao mundo digital (redes sociais) e no foro da mediocridade, que é o caso em inscrição.

Para o jovem que se sente jornalista, que possui tal qualificação graças ao considerável favor da Comissão da Carteira e Ética, Horácio dos Reis engravidou a sua colega e, mesmo sem ouvir ninguém que seja parte do problema – se é que se está diante de um problema, de facto e noticiável, – que só ele viu, recorreu ao seu “pasquim” para, com todo o tédio do mundo, que se nota na sua necessitada e carente construção frásica, chibatar alguém que, do ponto de vista jornalístico, nada mais tem a provar se, no essencial, não se mesclar ao ofício “comunicar” analises ligadas à gestão de mídea.

Amontoa um conjunto de dados cheios de nada, como se, para namorar com este ou aquela, a permissão deve vir dele. Já agora, quem disse ao “moleque jornalista” feito pela Comissão da Carteira e Ética, que namorar com pessoas próximas é contra a ética ou deontologia profissional, para não falar contra a cultura africana ou mesmo o direito, quer seja positivo ou consuetudinário?

Quem foi que disse ao jornalista emancipado pela CCE que namorar e/ou casar com pessoas que sejam próximas a colegas de ofício ou vizinhos constitui-se numa violação a qualquer regra normativa? Nem mesmo no “direito provinciano”, que parece ser o que estudou, isto se constitui numa violação passível de responsabilização por parte de quem esteja nisto.

No caso, terá pensado nas consequências do seu amontoado de sons que colocou no papel em relação à imagem, honra e bom nome dos visados, essencialmente a senhora que, sem medo de errar difamou, injuriou?

Será que, mesmo que seja verdade a fábula que trouxe, era ou é do consentimento da Maria Luanda que a sua gravidez seja motivo de textos públicos? Qual é o interesse público que gravidez de uma mulher adulta, vivida, mãe de filho e, agora, com relação responsável e conhecida por todos, tem para ser apresentado em prosa, mesmo que longe das regras básicas, em termos de apresentação, divisão silábica, pontuação, higiene, objectividade e tudo mais?

De certeza que nenhum, pois, a Maria é, como disse, adulta o suficiente e livre de escolher quem, efectivamente, deve ser o dono do esperma da gestação. Esta reflexão, a negação de qualquer fundamento que justifique a transformação da imaginação, mentira, inveja e raiva deve fazer com que, no imediato, os visados – Horácio dos Reis e Maria Luanda, no caso – queiram ver reposta a verdade dos factos. Queiram e com toda a razão saber o mostrar que, em jornalismo, mesmo digital, há princípios sobre os quais não devemos abdicar. Levem, por favor, o caso a tribunal, pois, é chegado o momento de recordar que, neste País há leis para cumprir e o facto de ter uma carteira profissional mal atribuída por quem conhecemos não significa impunidade.

Aliás, para além do recurso aos tribunais, sugiro que a própria Comissão da Carteira e Ética seja accionada para, mais uma vez, mostrar que, tristemente, os critérios seguidos na atribuição das carteiras devem, a partir de agora, ser considerados inadequados, improdutivos e perigosos para a classe que, de pobres, do ponto de vista técnico, corruptos, chantagistas, aproveitadores, moralistas sem moral, farta-se.

O agravante disto tudo está no facto de que os tais jornalistas digitais não possuírem redacções e pautas, onde colegas com mais experiência, maturidade, responsabilidade e coerência, possam olhar, com olhos de ver, esta ou aquela matéria e sugerir o formato e a linha de abordagem, que respeite os procedimentos basilares, já que, cada um está no seu sofá, com o telemóvel, feito uma arma de destruição massiva, em mãos, aniquilando caracter de quem, em muitos casos, nunca fez mal a niguém.

Espero que a luta, pelos vistos, declarada pelo articulista, que se esconde atrás de um telemóvel, tenha, nos próximos dias, novos palcos. – A Comissão da Carteira e Ética e o Tribunal da Comarca de Viana, pois, deverá provar-se, com testes de gravidez e tudo o resto, as graves acusações que faz contra os visados, sem querer apresentar defesa pública em ciara alheia, mas sim em homenagem ao ditado popular que diz que “quando a barba do vizinho estiver a arder não sorria, pois, a próxima poderá ser a sua.

Fim do “papo” nesta luta em que “Horácio dos Reis volta a ser “assassinado” por jornalistas digitais da era da impunidade premiada”.

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