A polémica que se instalou no “país do futebol”, momentos antes do jogo entre o Primeiro de Maio de Benguela e o Ferrovia do Huambo continua a alimentar a imprensa desportiva e não só.
Com a disputa da última jornada da segundona, o 1º de Maio de Benguela confirmou a sua presença na próxima temporada da maior montra do futebol nacional após cinco anos na 2ª divisão, ao vencer o Ferrovia do Huambo por 1 – 0, jogo referente a 7ª jornada da Segundona.
Recorde-se que Jesus Cristo foi o jogador que marcou o único tento da formação de Benguela, que após o golo, a partida não registou situações de perigo entre ambas as equipas, até que no minuto 72, Dibangu, jogador do Ferrovia, ultrapassou o adversário e rematou cruzado, exigindo uma defesa difícil do guarda-redes do 1º de Maio de Benguela.
No entanto, fora do jogo jogado, a polémica continua, já que os proletários não permitiram a entrada da equipa de reportagem da Rádio 5, do grupo Rádio Nacional de Angola. Nos bastidores, segundo sabemos, o Primeiro de Maio de Benguela tem estado a manifestar descontentamento pela forma parcial como alguns jornalistas da Rádio 5, em Benguela, abordam questões ligadas à equipa.
Referem que, jornalista há que tudo fazem para denegrir o bom nome da equipa proletária em benefício de uma equipa concorrente da capital da província, o Wiliete, no caso, daí que, referem, não seria do bom grado que o Wiliete tivesse mais um concorrente, com a subida dos proletários.
No entanto, dias depois e depois de toda a onda de solidariedade da imprensa desportiva e não s, para com a Rádio 5, informações de internautas começam a confirmar as reclamações e denúncias do Primeiro de Maio, segundo as quais alguns jornalistas da Rádio 5, em Benguela, trabalham numa das escolas do Presidente do Wiliete de Benguela, o que, segundo os mesmos, faz com que se aproveitem dos microfones da emissora pública para fazer a imagem do Wiliete em detrimento de outras equipas de Benguela.
Comentando uma publicação do jornalista Mariano Almeida, posta na sua página do faceook, o jovem Miguel Manuel Smith confirmou a existência de jornalista daquela estação emissora que trabalham numa das escolas daquele dirigente.
Esta revelação, a ser confirmada, conta um analista desportivo, vem dar razão ao Primeiro de Maio, porquanto, sendo funcionário de uma das empresas do Presidente do Wiliete, o jornalista fica condicionado em observar o principio da imparcialidade no exercício da actividade jornalística, beliscando a verdade desportiva, pois o jornalista desportivo é um elemento fundamental na dinâmica do desporto, no geral.
Recorde-se que, em comunicado, o Primeor de Maio de Benguela, descartou qualquer responsabilidade no incidente, tendo referenciado que a responsabilidade deve ser reputada a direcção da Rádio 5, nas terras de Ombaca.